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Boa tarde Considero que o que está escrito, nesta página sobre os Painéis de S. Vicente de Fora, é bastante bom conseguindo, de um modo sintético e claro, uma abordagem abrangente dos vários pontos de vista e teorias.
Acabo de publicar o livro “Os Painéis em Memória do Infante D. Pedro (Um Estudo)” onde exponho a minha teoria
Este poderá ser adquirido na livraria on-line Bubok, podendo o comprador optar pela versão em papel ou descarregar o ficheiro em pdf. Trata-se de um ensaio onde o autor, após uma investigação que lhe ocupou ano e meio, expõe uma nova tese sobre o tema principal dos célebres Painéis de S. Vicente de Fora. Defende que o documento mais importante e verdadeiro, para se decifrar e entender o seu significado, continua a ser a própria pintura. O autor espera que a publicação deste ensaio possa contribuir para a abertura de novas pistas de investigação, com vista a descortinar um pouco mais os enigmas que esta obra ainda encerra. É defendido neste livro que os Painéis foram executados em memória do infante D. Pedro, cuja imagem tinha sido denegrida pelos seus opositores logo a seguir à subida ao poder de D. Afonso V. Reflecte também o perdão mais tarde concedido por este rei aos partidários e familiares do antigo regente de Portugal falecido na batalha de Alfarrobeira. O autor chegou a esta conclusão após descobrir uma série de indícios e pistas relacionadas com o Infante D. Pedro. Eis algumas: 1. O “judeu” onde visualizou um doutor em leis, beneditino e oriundo da Borgonha, que identificou como Jean Juffroy, embaixador enviado pela duquesa D. Isabel, cuja missão foi de protestar, entre outras, contra o enterro vergonhoso dado ao corpo de D. Pedro, após o seu falecimento em Alfarrobeira. O autor chama ainda a atenção para o pormenor do indicador direito desta figura estar a apontar precisamente para o seu nome (em latim) no livro “ilegível” que expõe para o observador. A presença desta personagem prova que o tema dos Painéis só pode ser relacionado com D. Pedro, não havendo outra justificação para esta figura estar ali. 2. O caixão e o peregrino formam um conjunto cuja interpretação conduziu o autor também ao infante D. Pedro: um caixão aberto a simbolizar que, apesar dos sucessivos enterros dos seus restos mortais, todos foram em vão (vazio), e um peregrino idoso a representar simultaneamente os anos e as viagens realizadas pelos ossos do Infante. 3. A decifração, no livro aberto do painel do Infante, de uma pergunta “quem é o pai?” e a respectiva resposta “o pai…está à direita”, isto é, o texto do livro está a dar indicações ao observador da pintura sobre o local onde se encontra o pai da rainha D. Isabel (a jovem), ou seja, a personagem do primeiro plano do painel do Arcebispo com um joelho no chão. 4. Uma proposta para a figura santificada (S. João Evangelista): • o texto da 1ª página do livro aberto do painel do Infante é uma transcrição de um capítulo do evangelho de S. João. • a rainha D. Isabel (a jovem) era profundamente devota deste santo (o autor destaca três factos desta devoção), sendo muito comum na pintura desta época os doadores se fazerem representar junto do santo da sua veneração tendo D. Afonso V, um dos doadores, cedido esse lugar à sua esposa como uma prova do profundo amor que lhe tinha. • o simbolismo associado ao livro fechado (encoberto) que o santo segura no painel do Arcebispo e que depois é aberto (revelado) no painel do Infante, também conduziu o autor a S. João Evangelista, porque este santo foi o autor do Livro da Revelação da Bíblia, mais conhecido como Apocalipse (que em grego significa revelação). • a cena que o autor visualiza no painel do Arcebispo é a investidura do infante D. Pedro no cargo de Regente, que se deu no dia 27 de Dezembro de 1439, data do ano escolhida pela Igreja para celebrar S. João Evangelista 5. Um conjunto de identificações de familiares e apoiantes do duque de Coimbra, devidamente suportadas: • Filhos (D. Isabel, D. Jaime e D. Pedro) • Irmãos (D. Isabel, D. João e D. Fernando) • Outros familiares (D. Afonso V e principe D. João) • Clérigos (D. Afonso Nogueira, Frei João Alvares e D. Estêvão de Aguiar) • Outras (D. Álvaro Vaz de Almada, Dr. Diogo Afonso Mangancha, Pêro de Serpa, Lopo Fernandes e os pescadores de Buarcos) 6. E mais uma série de desenvolvimentos tais como os simbolismos associados à joía e à corda; a datação da pintura; a localização e a disposição inicial do políptico, etc.
Autor: Clemente Baeta / clementebaeta@gmail.com / www.clemente-baeta.blogspot.pt
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