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Tainá de Paula

Tainá de Paula (Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 1983), é uma política, arquiteta e urbanista, e ativista brasileira, reconhecida por seu trabalho na área de desenvolvimento urbano e ação climática, e por seu engajamento político em defesa dos direitos humanos e das comunidades negras.

Na eleição municipal do Rio de Janeiro de 2020, obteve 24.881 votos, ficando entre os 10 vereadores mais votados naquele pleito. Ela também fez história ao se tornar a primeira mulher negra à frente da Secretaria de Meio Ambiente e Clima do Rio de Janeiro, cargo que ocupou entre 6 de janeiro de 2023 e 05 de abril de 2024.

Seu mandato teve um importante papel na Lei Complementar Nº 270, também conhecida como Plano Diretor, que organizou o Capítulo de Favelas com investimento para infraestrutura, reconheceu a Pequena África como Área de Interesse Sociocultural, e aprovou o projeto Cada Favela Uma Floresta. “O Plano Diretor ainda nos mostra uma cidade extremamente burocratizada, que dá conta dos seus processos de ocupação, mas que objetivamente não posiciona o Rio como uma cidade resiliente, mais verde. Talvez, nos próximos 10 anos, a gente possa massificar a ideia de que a nossa cidade precisa compreender seu maior objetivo: ser uma cidade verde, ser uma cidade floresta” (fala da Tainá para o Sindicato dos Engenheiros, em fevereiro de 2024).

Juventude e formação acadêmica

Tainá de Paula nasceu no Morro do Telégrafo, e aos 5 anos foi morar na Praça Seca, ambos no Rio de Janeiro. Sua mãe era auxiliar de enfermagem, seu pai frentista, e sua avó, grande influência para seus ideais pessoais e políticos, costureira. Aos 11 anos esta "filha da comunidade, mulher, mãe, acadêmica, ativista, executiva da Prefeitura do Rio, ambientalista, legisladora", passou em um concurso público para o Colégio Pedro II, numa época em que não havia cotas sociais ou raciais.

A tradicional instituição de ensino público federal, vinculada ao Ministério da Educação e localizada no Rio de Janeiro, é a terceira mais antiga escola em atividade no país; lá também estudaram Arlindo Cruz, Fernanda Montenegro, Lélia Gonzalez, Mário Lago, Manuel Bandeira, Mr Catra e Nilo Peçanha. Seu entusiasmo para a política vem desse período, e a personalidade de liderança escolar se transpôs futuramente para o movimento estudantil, com passagem pela Pastoral de Favelas (iniciativa que surgiu na

Redemocratização do Brasil construída conjuntamente por padres, advogados e moradores de favelas).

Também antes da implementação das cotas no ensino superior, Tainá de Paula ingressou na Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense, onde foi bolsista de iniciação científica pesquisando a História das favelas cariocas, fundou o escritório modelo de arquitetura da instituição, e recebeu orientação da professora Maria Laís Pereira da Silva. Tainá de Paula é também especialista em Patrimônio Cultural pela Fundação Oswaldo Cruz e mestre em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Sua prolífica produção acadêmica conta com publicações como Iconografia das Favelas Cariocas. Uma História de Omissão e de Recuperação, escrita com sua orientadora Maria Laís Pereira da Silva para o XI Encontro da ANPUR, em maio de 2015. Tainá também inspira trabalhos como "De Alzira Soriano a Tainá de Paula: as eleições de 2020 sob uma perspectiva interseccional"; de Mayra Goulart da Silva e Giulia Gouveia Siqueira Pinto Homem.

Carreira Profissional

Tainá de Paula desempenhou papéis significativos no urbanismo e na arquitetura, incluindo projetos de urbanização para habitação popular e favelas no Rio de Janeiro e São Paulo, e assistência como arquiteta e mobilizadora comunitária para movimentos como União de Moradia Popular (UMP) e Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), e Bairro a Bairro .

Trabalhou como estagiária na Prefeitura de Nova Iguaçu, município localizado na Baixada Fluminense, durante a gestão de Lindbergh Farias, e depois como arquiteta e urbanista no município; nesta função de servidora pública, teve participação na formulação do Bairro-Escola Nova Iguaçu – referência para a gestão pública na estruturação e viabilização de programas em Educação Integral – e na reforma da Maternidade Mariana Bulhões, entre outros projetos.

Membro da Comissão de Gênero do CAU-RJ; Coordenadora Regional do Projeto Brasil Cidades; Conselheira da ONG Rede Nami e do Centro de Defesa e Direitos Humanos Fundação Bento Rubião, em que atuou na regulação fundiária de favelas.

Em 2020, durante a pandemia de COVID-19, palestrou no evento TEDx Laçador, com o tema "Cidade do Cuidado – no COVID as cidades falharam; brasileiro não tem 'home' nem 'office'", em que apresentou uma nova lógica e pacto civilizatório contra-coloniais, com regras, segurança e cuidados inspirados nas tecnologias sociais dos povos originários e quilombolas.

Carreira Política

Tainá de Paula participa ativamente da política desde a juventude, tendo se filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) em 2003. Em 2017 filiou-se ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em que ficou até 2019. Retornou ao PT em 2019, onde segue até o presente

Também ajudou a formular A PartidA em 2016, sendo parte do grupo que ficou conhecido como "as mulheres da renovação", que inclui nomes como os de Áurea Carolina (PSOL-MG), Érika Hilton (PSOL-SP) e Marielle Franco (PSOL-RJ). Tainá de Paula afirmou em entrevista para a Casa Vogue reconhecer-se, em Marielle, como voz para as comunidades negras, periféricas e LGBTQIA+ na defesa dos direitos humanos.

Foi candidata à Deputada Estadual pelo Partido Comunista do Brasil (PCd B) em 2018, e não se elegeu apesar dos 8.653 votos recebidos. De volta ao PT, foi a nona vereadora mais votada nas eleições municipais do Rio de Janeiro de 2020, num pleito em que o Brasil bateu recorde de candidaturas e eleição de pessoas LGBTQIA+.

Vereadora

Tainá de Paula fundamenta sua atuação nas experiências das lutas urbanas, advindas de sua origem como mulher de favela. Seu trabalho enfoca a análise da eficácia das políticas públicas, destacando questões como o déficit habitacional e a sub-representação das populações periféricas, além de abordar questões raciais e de gênero. Ela se dedica à elaboração de propostas legislativas que ampliem esses debates e aprimorem o bem estar social, promovendo uma abordagem pedagógica para as ciências políticas que inclua cada vez mais vozes marginalizadas.

Também em 2021, com a Lei Complementar nº 239/2022, autorizou a construção de um aparelho cultural multiuso na região onde era o antigo Canecão. A tradicional casa de shows do Rio, conhecida em todo o Brasil, hoje pertence à UFRJ, e sua articulação garantiu que seja também um centro de cultura e educação, além de palco para grandes ou pequenos espetáculos.

Produção Legislativa

Em seus quatro anos como vereadora do Rio de Janeiro e 14 meses à frente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima, Tainá de Paula construiu legislação e políticas fundamentais. Implementou iniciativas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, e participou do novo Plano Diretor da cidade, que define as regras do planejamento urbano para os próximos 10 anos, avaliando tópicos relevantes em entrevista para a CBN Rio.

Seu compromisso com as comunidades também resultou na aprovação do Capítulo de Favelas, e no lançamento do programa Cada Favela Uma Floresta. Destacam-se a aprovação da Lei 8100/2023, conhecida como projeto Adote Uma Muda, e a Lei Ordinária 7720/2022, que institui o Dia de Conscientização sobre o uso de plástico, fortalecendo os esforços de preservação ambiental e sustentabilidade.

Também trabalha pela população negra do Rio de Janeiro, como com a Lei 7333/2022, que penaliza estabelecimentos comerciais por práticas racistas, a inclusão do Dia do Imigrante e Refugiado Africano no calendário oficial da cidade por meio da Lei 7.419/2022, e a criação do Programa Municipal das Casas Ancestrais, estabelecido pela Lei 7390/2022. A implementação do seu Programa Municipal de Saúde Integral para a População Negra visa garantir tratamentos equitativos e identificar necessidades específicas.

Tainá também é reconhecida pelo compromisso, em suas iniciativas legislativas, com a igualdade de gênero, direitos das minorias, fomento à cultura, e direito à cidade. São suas a Lei 7064/2021, que estabelece o Boletim Juliana Dellabary de monitoramento e divulgação de dados sobre direitos sexuais e reprodutivos, a Lei 7015/2021, que renomeia o Terreirão do Samba para Terreirão do Samba Nelson Sargento, e a Lei 7582/2022, que estabelece o Circuito Histórico da Luta pela Democracia no Rio.

Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Clima

Em 2023 Tainá de Paula foi nomeada pelo Prefeito Eduardo Paes para ser Secretária Municipal de Meio Ambiente e Clima do Rio de Janeiro. Foi a primeira mulher negra à frente da pasta, que comandou de 1^o de fevereiro de 2023 a 05 de abril de 2024. Durante sua gestão da SMAC, em articulação com o Comitê do G20 da Prefeitura do Rio, criou o programa "Jovens Negociadores do Clima", que capacitou 50 jovens periféricos para atuação nos altos escalões de debates sobre questões climáticas e ambientais. “Os jovens do Alemão, Acari, Rocinha, Vila Cruzeiro estão construindo uma rede de juventude das cidades do Sul Global. Nela, Rio, Cairo, Marrakech, Quito e diversas outras cidades dessa periferia subdesenvolvida se conectam e dizem ‘nós estamos sendo impactados e não podemos pagar essa conta sozinhos’. Nada é mais estratégico que a juventude” (fala da Tainá sobre os Jovens Negociadores pelo Clima para o Sindicato dos Engenheiros).

Na SMAC planejou e estabeleceu ações para reforçar a posição do Rio de Janeiro como referência no debate sobre as cidades no contexto da calamidade global provocada pelas mudanças climáticas. Também lá forneceu soluções inovadoras, como o uso de drones semeadores nos mutirões de reflorestamento, e esteve envolvida na primeira reunião do Fórum de Governança Climática, e no lançamento do Proclima, plataforma de registro e monitoramento das ações de redução de emissões de gases de efeito estufa no Rio de janeiro, além do plano de contingência para amenizar os impactos de fenômenos climáticos negativos. Liderou programas como a Política Pública Municipal de Catadores, a coleta recorde no Carnaval de 2024 no Sambódromo (12 toneladas de resíduos), a inauguração da Fábrica Verde, as Guardiãs das Matas, os Guardiões dos Mangues, a ampliação do programa Guardiões dos Rios, e o fomento da agroecologia familiar do Hortas Cariocas, que atingiu a produção de mais de 77 toneladas de alimentos em 2023.

Em 2019 foi representante do Brasil no Fórum 2030 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, realizado na Tunísia. Em 2021 em Barcelona, na Espanha, palestrou sobre municipalismo no evento Fearless Cities, um seminário mundial com municipalistas do mundo, tratando dos desafios urbanos para a moradia, onde falou sobre a agenda urbana colocada a partir da atuação e de políticas locais junto de planejadores e ativistas como Renata Ávila e a prefeita de Barcelona, Ada Colau. Em setembro de 2023 esteve em Nova York com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas, buscando financiamento para manter a Mata Atlântica em pé. Em outubro, palestrou na Universidade Harvard, no seminário anual do Instituto de Pesquisa Afro-Latino Americano, com o tema 'Cidadania Afrodescendente na América Latina: Mobilização, Contestação e Mudança' Em novembro esteve na COP 28 em Dubai, na Delegação Carioca, onde participou de seis mesas como palestrante, e apresentou seu projeto de Jovens Negociadores pelo Clima.

COP 28

Em novembro de 2023 Tainá de Paula esteve na COP 28 em Dubai, para onde o Brasil enviou uma delegação de mais de 3.000 pessoas, incluindo representantes da sociedade civil, poder público e empresários. Nos seis dias do evento, participou de debates e reuniões sobre financiamento para florestas e responsabilidade global frente às mudanças e justiça climáticas, e apresentou os "Jovens Negociadores pelo Clima", um grupo que advoga pela proteção dos biomas brasileiros e atua como multiplicador de ações socioambientais em suas comunidades.

Na mídia

No quadro Minuto Sustentável, que vai ao ar de segunda a sexta na FM O Dia, Tainá de Paula oferece dicas sobre atitudes conscientes e ações climáticas. Em sua coluna no UOL ECOA, explora temas como a descolonização urbana e o papel das favelas para cidades equitativas e integradas. Também assina colunas em O cafezinho, Brasil 247, e Mídia Ninja.

Posições políticas

Com vasta experiência em projetos de urbanização para comunidades marginalizadas, Tainá promove uma visão disruptiva da política, que desafia as normas convencionais e busca transformação profunda do tecido urbano em prol da justiça social e ambiental. Ela é conhecida por suas posições em defesa do meio ambiente, das favelas, da negritude e da comunidade LGBTI+, promovendo políticas que visam garantir a inclusão na diversidade.

Meio Ambiente e Clima

Tainá de Paula implementou políticas inovadoras durante sua gestão como Secretária Municipal do Meio Ambiente e Clima do Rio de Janeiro. Entre suas iniciativas destacam-se a Política Pública Municipal de Catadores, e projetos de reflorestamento urbano, visando promover a sustentabilidade e mitigar os impactos das mudanças climáticas na cidade, e o ineditismo dos drones semeadores. Em entrevista ao R7 Fala Comigo em novembro de 2023, Tainá detalhou planos para enfrentar o aquecimento global até 2030 (incluindo o aumento da área verde e o lançamento do painel Rio Clima para monitoramento climático localizado), enfatizou a ampliação da produção de hortas comunitárias como parte da estratégia para combater a vulnerabilidade alimentar, e anunciou o desenvolvimento do fundo climático para acelerar obras urbanas voltadas à sustentabilidade ambiental na cidade. Tainá é reconhecida por seu papel em popularizar o debate ambiental, transformando o discurso técnico em linguagem acessível e relevante para comunidades cariocas.

Favelas

Tainá de Paula, que foi co-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil – RJ (IAB-RJ) de 2019 a 2021, adota uma perspectiva inovadora sobre as favelas, vendo-as como componentes essenciais da estrutura urbana, não marginais. Defensora de um modelo urbano inclusivo e antirracista, propõe a reconfiguração radical das cidades, com princípios de sustentabilidade e justiça. Ela critica a segregação histórica perpetuada pelo racismo estrutural, que resulta na má distribuição de recursos e serviços urbanos, exacerbando desigualdades. Para ela, a pandemia de COVID-19 evidenciou a fragilidade do modelo capitalista tradicional, e abriu mais espaço para debater novos paradigmas urbanos voltados ao bem-estar coletivo.

Orgulho LGBTQIA+ e gênero

Tainá de Paula é uma figura reconhecida por sua defesa de cidades inclusivas para a comunidade LGBTQIA+. Como arquiteta, mãe, mulher negra e ativista urbana, Tainá desafia ativamente a cisheteronormatividade, e defende que políticas públicas reconheçam e protejam os direitos – destacando a urgência de medidas que combatam a invisibilidade e a vulnerabilidade dessa comunidade nos espaços urbanos. Em entrevista para a Vogue, Tainá argumenta que a falta de representatividade política contribui para os índices de violência e exclusão, enfatizando a necessidade de fomentar os direitos, o orgulho e a celebração da diversidade.

Ela também desafiou normas de gênero implementando políticas inclusivas durante sua gestão da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Clima do Rio de Janeiro  Ao assumir o cargo, identificou um desequilíbrio significativo: cerca de 78% dos agentes ambientais eram homens, e seu trabalho foi crucial para integrar mulheres em iniciativas estratégicas, como os programas Guardiões dos Rios e Guardiões das Matas. Suas iniciativas promoveram a participação feminina nos territórios atendidos pela secretaria, e adaptaram programas para melhor refletir as realidades locais.

Fundo Eleitoral

Tainá de Paula é crítica ao sistema de financiamento político através do Fundo Eleitoral, defendendo maior transparência e critérios mais rigorosos para sua aplicação. Em entrevista para o Brasil 247, lamentou profundamente o impacto de golpes que prejudicam a integridade do processo eleitoral e perpetuam desigualdades, o que é especialmente detrimental para mulheres negras, historicamente marginalizadas no cenário político brasileiro.

Urbanismo

Tainá de Paula, criada na favela da Praça Seca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, é mestre em Urbanismo pela UFRJ, e tem entre suas pautas essenciais mobilidade, habitação e o direito ao lazer inclusivo na cidade, visando transformar a relação da população de baixa renda com o espaço urbano.

Se dedica ao desenvolvimento urbano antirracista, com um foco inclusivo, e sensível às necessidades das mulheres e crianças. Tainá argumenta que a visibilidade e participação de mães e crianças no espaço público são essenciais para dinamizar as cidades, e defende a implementação de um programa de renda básica para combater a desnutrição infantil, a pobreza e a desigualdade social. Em sua visão de uma cidade ideal, existe apoio contínuo que promove relações familiares mais livres e saudáveis. Em suas palavras para Criança e Natureza: "Meu interesse sempre foi fazer cidade ouvindo as pessoas".

Tentativa de assalto

Na noite de 21 de maio de 2024 a vereadora Tainá de Paula (PT-RJ) sofreu uma tentativa de assalto na porta de casa, na Tijuca, Zona Norte da capital. A parlamentar reportou ao g1, que estava saindo do carro com familiares quando dois homens armados se aproximaram, e tentaram entrar no veículo, mas ela conseguiu fechar a porta antes disso, e mesmo sob ameaças o motorista conseguiu trancar as portas e arrancar. Em nota, afirmou que um boletim de ocorrência seria registrado na quarta-feira, 22 de maio.

Prêmios e Reconhecimentos

Em abril de 2024 Tainá de Paula foi homenageada pela turma de formandos da FAU, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ. Em maio do mesmo ano foi homenageada com a Medalha de Reconhecimento Chiquinha Gonzaga, honraria entregue pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro para mulheres que se destacam nas causas democráticas, humanitárias, artísticas e culturais, em cerimônia no Palácio Pedro Ernesto por iniciativa da Mesa Diretora da Câmara do Rio. Também em 2024, em julho, Tainá de Paula recebeu o troféu Àkàrà Loyá pelas ações realizadas à frente da Secretaria de Meio Ambiente e Clima envolvendo as tradições afro-brasileiras como a criação da Gerência de Povos e Comunidades Tradicionais, em cerimônia no Museu Histórico Nacional.