File:"Casa de Manhufe" kitchen - Amadeo Souza Cardozo painting (11152860674).jpg
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Description"Casa de Manhufe" kitchen - Amadeo Souza Cardozo painting (11152860674).jpg |
Centro de Arte Moderna da Gulbenkian (CAM), Lisbon, Portugal Painting name: Cozinha da Casa de Manhufe, c. 1913, óleo sobre madeira, 29,2 x 49,6 cm" Source : CAM - Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian PAINTING DESCRIPTION Cosinha da Casa de Manhufe (1913) surgiu no ano em que Amadeo pintou inúmeras paisagens e vistas da sua propriedade familiar em Manhufe, na Casa de Manhufe e Casa do Ribeiro. No entanto, constituiu para ele um desafio inédito, e raramente repetido, ao escolher um interior, o domínio privilegiado dos cubistas. Embora a tela só fosse exposta meio século mais tarde, esta nova tipologia obriga Amadeo a repensar as suas estratégias plásticas em relação ao espaço, marcando um ponto de viragem na sua obra, não só pelo abandono das florestas exóticas e orientalistas que inventa então com sucesso em Paris pelos lugares familiares e temas mundanos em Portugal, como pela sua recusa da representação mimética, na produtiva descoberta da desconstrução espacial enquanto processo criativo. A cozinha de Manhufe é um dos locais canonizados nas leituras biográficas de Amadeo, como o centro emocional e familiar da casa-natal,* tornado pitoresco pela pesada arcaria, o vetusto mobiliário de madeira e os panelões de ferro. Mas para Amadeo, o espaço aqui importa enquanto interior, como laboratório no qual as experiências geométricas são encenadas. Tornou, por isso, opacas as janelas, com densas pinceladas, impedindo qualquer fuga do olhar, conferindo imediatez à tela, e concentrando-a no modo como as formas vivas estruturam este interior, começando pela moldura das janelas, dissecada como um motivo quase abstrato. O espaço é livremente interpretado por Amadeo, numa visão plástica que diverge das experiências do cubismo analítico. Embora perfilhe as suas lições, ao fracturar o ponto de vista do sujeito, e desconstruir o objeto em faces angulosas, estas linhas estruturantes carregadas a negro parecem tornar-se independentes, indo além de uma mera função divisória ao rasgar os espaços em várias direções inesperadas, e aproveitando a entrada de luz para criar grelhas no chão, pondo a arquitetura em movimento. A original forma de coreografia ou animação rítmica que o reticulado linear adquire então em Amadeo, utiliza a fragmentação cubista não para desfazer objetos em planos divergentes, mas como ferramenta criativa, criticando a ideia estática do objeto e do sujeito face a ele, nesta reconstrução do motivo realista a partir dos elementos dinâmicos e de um desígnio plástico que, como no título desse mesmo ano, se podia designar a “natureza viva dos objetos”.
in Wikipedia Amadeo de Souza-Cardoso (Manhufe, freguesia de Mancelos, Amarante, 14 de Novembro de 1887 – Espinho, 25 de Outubro de 1918) foi um pintor português. Pertencente à primeira geração de pintores modernistas portugueses 1 , Amadeo de Souza-Cardoso destaca-se entre todos eles pela qualidade excecional da sua obra e pelo diálogo que estabeleceu com as vanguardas históricas do início do século XX. "O artista desenvolveu, entre Paris e Manhufe, a mais séria possibilidade de arte moderna em Portugal num diálogo internacional, intenso mas pouco conhecido, com os artistas do seu tempo".2 A sua pintura articula-se de modo aberto com movimentos como o cubismo o futurismo ou o expressionismo, atingindo em muitos momentos – e de modo sustentado na produção dos últimos anos –, um nível em tudo equiparável à produção de topo da arte internacional sua contemporânea. A morte aos 30 anos de idade irá ditar o fim abrupto de uma obra pictórica em plena maturidade e de uma carreira internacional promissora mas ainda em fase de afirmação. Amadeo ficaria longamente esquecido 3 ,dentro e, sobretudo, fora de Portugal: "O silêncio que durante longos anos cobriu com um espesso manto a visibilidade interpretativa da sua obra […], e que foi também o silêncio de Portugal como país, não permitiu a atualização histórica internacional do artista"; e "só muito recentemente Amadeo de Souza-Cardoso começou o seu caminho de reconhecimento historiográfico".4 Amadeo no seu atelier, Rue Ernest Cresson, 20, Paris, 1912 Filho de Emília Cândida Ferreira Cardoso e José Emygdio de Sousa Cardoso, Amadeo de Souza-Cardoso nasce em Manhufe, Amarante, "numa família de boa burguesia rural, poderosa e de muita religião, entre nove irmãos […]. Seu pai era uma espécie de «gentleman farmer», vinhateiro rico, de espírito prático, desejando educar eficientemente os filhos".5 Estuda no Liceu Nacional de Amarante e mais tarde em Coimbra. Em 1905 ingressa no curso preparatório de desenho na Academia Real de Belas-Artes, em Lisboa; e em Novembro do ano seguinte (no dia em que celebra o seu 19º aniversário), parte para Paris, instalando-se no bairro de Montparnasse, famoso ponto de encontro de intelectuais e artistas, onde irá viver todos os anos de permanência nessa cidade (1907 – 1914). Ao longo desses 8 anos regressará, no entanto, diversas vezes a Portugal para estadias mais ou menos breves.6 Estabelece contacto com outros artistas portugueses a residir em Paris, entre os quais Francisco Smith, Eduardo Viana e Emmerico Nunes. Frequenta os ateliês de Godefroy e Freynet com o intuito de preparar a admissão ao curso de arquitetura, projeto que abraça, em parte para responder às expectativas familiares, mas que acaba por abandonar. Publica caricaturas em periódicos portugueses como O Primeiro de Janeiro (1907) e a Ilustração Popular (1908 – 1909).7 O início da sua atividade como pintor data provavelmente de 1907. No ano seguinte conhece Lucie Meynardi Pecetto, com quem viria a casar-se sete anos mais tarde. Em 1909 frequenta as aulas do pintor Anglada-Camarasa na Académie Vitti e mais tarde as Academias Livres.8
No dia 5 de Março de 1911 Modigliani e Amadeo inauguram uma exposição no ateliê do pintor português, perto do Quai d'Orsay, cujo livro de honra é assinado por Picasso, Apollinaire, Max Jacob e Derain; e no mês seguinte Amadeo participa pela primeira vez numa grande mostra internacional, o XXVII Salon des Independents, exposição determinante e que dá grande visibilidade ao cubismo. Nesse mesmo ano conhece Sonia e Robert Delaunay e, através deles, Apollinaire, Picabia, Chagall, Boccioni, Klee, Franz Marc e Auguste Macke.10 Em 1912 publica o álbum XX Dessins, onde reúne desenhos desse ano e do anterior que terão grande divulgação na imprensa francesa e portuguesa; participa no X Salon d’Automne (Grand Palais), encerrando o seu curto ciclo expositivo em Paris.11 É um dos artistas representados no famoso Armory Show (International Exhibition of Modern Art), Nova Iorque, 1913, exposição que marca a grande viragem modernista no meio artístico norte-americano: atento ao panorama artístico alemão, expõe também em Berlim, no Erster Deutscher Herbstsalon (Primeiro Salão de Outono Alemão), organizado pela Galeria Der Sturm, em conjunto com artistas maioritariamente associados à "novíssima pintura", dos futuristas italianos ao grupo do Blaue Reiter e ao casal Delaunay.12 Em 1914 tem trabalhos expostos em Londres e nos Estados Unidos da América (Exhibition of Painting and Sculpture in the "Modern Spirit", Milwaukee Art Society). O seu espírito instável fá-lo passar por "momentos torturantes de ansiedade".13 Durante uma viagem a Barcelona toma conhecimento do início da 1ª Guerra Mundial (1914-1918). Regressa a Portugal e a 26 de Setembro casa-se com Lucie Pecetto, fixando residência na Casa do Ribeiro, em Manhufe, que o seu pai mandara construir. No ano seguinte reencontra Sonia e Robert Delaunay, que entretanto haviam fixado residência em Vila do Conde. Amadeo ocupa o seu tempo entre a pintura, a caça, os passeios a cavalo, mas o seu isolamento começa a tornar-se difícil de suportar e faz planos para regressar a Paris. 1916 fica marcado por várias tentativas falhadas de participação em exposições internacionais; nesse mesmo ano publica o álbum 12 Reproductions e realiza exposições individuais no Porto (Salão de Festas do Jardim Passos Manuel) e em Lisboa (Liga Naval, Palácio do Calhariz). O acolhimento crítico, "num país pouco acostumado a exposições deste género, em que o modelo dos salons ainda vigorava, foi sobretudo marcado pela surpresa"; a articulação da montagem, "as obras exibidas e a internacionalização do artista português causaram espanto generalizado". Durante a estadia em Lisboa convive com Almada Negreiros e com membros do grupo Orpheu.14 Em 1917 envolve-se em projetos editoriais com Almada Negreiros, publica dois trabalhos na revista Portugal Futurista (Farol; Cabeça Negra15 ), mas acima de tudo trabalha intensamente, aprofundando o seu universo pictórico, que expande em novas direções. Anseia no entanto pelo regresso a Paris, o que não viria a acontecer. No ano seguinte contrai uma doença de pele que lhe afeta o rosto e as mãos e o impede de trabalhar. Abandona Manhufe e refugia-se em Espinho, na tentativa vã de escapar à epidemia de Gripe Espanhola que se espalha rapidamente e à qual viria a sucumbir em 25 de Outubro desse mesmo ano.16 De personalidade algo paradoxal, Amadeo era "convictamente monárquico" 17 e poderá ter pertencido – este facto não é mencionado nas publicações mais importantes sobre Amadeo –, a um movimento conhecido por Grupo do Tavares, que incluiria, entre outros, Eduardo Viana, Almada Negreiros e Santa Rita.18 O ano seguinte à sua partida para Paris "terá sido um ano de choque", um ano de revelação, marcando o início da sua atividade como pintor 19 , embora as suas primeiras pinturas conhecidas datem dos anos imediatos; trata-se ainda de exercícios, de escala reduzida, "pequenas «pochades» de impressão, como toda a gente fazia" 20 , onde representa interiores de cafés ou paisagens de forma mais ou menos convencional. Se muitas destas obras revelam hesitação, a lição de Cézanne informa já algumas das paisagens mais bem-sucedidas.21 Maturidade Em 1910 Amadeo estuda com Anglada Camarasa, "pintor espanhol de colorido vibrante mas também de algum simbolismo estilizado", que impulsiona esse momento de crescimento; no ano seguinte a sua obra começa a revelar verdadeiros sinais de maturidade, num "estilo precioso e mundano […], algo decorativo no seu grafismo estilizado e no seu colorido espetacular, onde se revela a influência […] do orientalismo luxuoso dos Ballets Russes de Diaghilev" 20 , esse "verdadeiro fenómeno pluridisciplinar que, com as suas danças exóticas e exuberantes […] transfigurou a paisagem mental de todos os artistas".22 Marcado por uma multiplicidade de referências – da longa tradição erudita da arte Europeia à intensidade hierática da arte primitiva Africana; da linearidade sofisticada das gravuras e aguarelas japonesas às ruturas formais e concetuais do cubismo e do futurismo –, para Amadeo, neste momento de consolidação de ideias é igualmente determinante a amizade e conivência de artistas como Modigliani ou Brancusi. É neste quadro de referências que surgem pinturas como Saut du Lapin (Salto do Coelho) ou Os galgos, 1911, e o álbum de 20 desenhos que irá publicar no ano seguinte, com o seu pendor marcadamente decorativo "em que assomam ainda ecos do Jugenstil muniquense" 23 , e onde procura afirmar a sua identidade, gráfica e pessoal, revendo-se em memórias ou fantasias e projetando a "construção de alguns cenários mais adequados à sua mitologia pessoal. […] Amadeo é um cavaleiro veloz, um caçador com galgos e falcões, que atravessa a galope as suas montanhas em Manhufe […] até chegar a sua casa, que se perspetiva como um castelo no cimo de uma hierarquia de colinas" (ver, por exemplo, Les Faucons, 1912).24
Paralelamente, vemo-lo trabalhar a paisagem em obras onde o sentido predominantemente linear cede o lugar a um outro tipo de plasticidade, numa reaproximação à sensibilidade impressionista que evolui rapidamente para obras totalmente abstratas: "Entre um jogo geométrico de relevos (de lembranças cézanianas) e um ritmo colorido de massas de arvoredo, Amadeo avança para soluções de progressiva indiferenciação, como se essas massas densas perdessem a sua referência à realidade, para se transformarem em exclusivas soluções formais". Irá radicalizar a sua abordagem, aproximando-se de forma mais explícita da decomposição cubista (como na famosa Cozinha da Casa de Manhufe, 1913), que noutras pinturas será tratada através de um cromatismo aberto mais próximo de Delaunay (veja-se, por exemplo, Título desconhecido – Les Cavaliers, c. 1913); e tematicamente oscila entre caminhos diversos, com as alusões figurativas – à figura humana, à natureza-morta ou à paisagem –, a alternar com obras estritamente abstratas como, por exemplo, Sem título, 1913 27 . Em 1914 expõe trabalhos em Londres e Berlim, o que indicia um desejo de encontrar novas vias de internacionalização. A participação no 1º Salão de Outono (Herbstsalon) organizado pela Galeria Der Sturm, é particularmente significativa da sua ligação ao polo de difusão berlinense. "O dramatismo e a intensa espiritualidade que forma a personalidade do artista, não podem ser excluídos do seu envolvimento com o movimento expressionista e com as sensibilidades estéticas que com ele se cruzaram […]. Coincidindo sensivelmente com a cronologia da sua passagem expositiva pela Alemanha, Amadeo desenvolveu várias séries de trabalhos […] de intenso diálogo com os conteúdos, formais e teóricos, dos expressionismos do seu tempo" 28 (é o que acontece de forma explícita com um conjunto de cabeças, ou máscaras, datado de 1914, que remete, também, para as explorações pioneiras de Picasso em torno das máscaras africanas). E será esta, afinal, uma das principais linhas unificadoras da sua obra plurifacetada. Mesmo quando os caminhos formais apontam noutras direções, "a sua alma de expressionista, esquiva a classificações e a modelos rígidos, individualista, inquieta e dissonante […] sustenta o desenvolvimento do seu trabalho", atravessando todas as fases, desde as primeiras paisagens até ao seu modo final.29 O diálogo com as vanguardas do início do Século XX será o grande motor por detrás da obra de Amadeo, mas há fatores determinantes de outra de outra ordem e que se prendem com um universo temático marcado por referentes pessoais. Numa carta dirigida à sua mãe em 1908, o pintor lamentava a ausência de "um forte meio da arte" na sua terra natal, mas queixava-se igualmente da "atmosfera parda" ou o "sol anémico" de Paris, que contrapunha ao seu "Portugal prodigioso, país supremo para artistas".30 Segundo Helena Freitas, "o alimento espiritual de Amadeo é também a iconografia da sua terra e das suas tipologias". Na sua pintura encontramos alusões a essa luz diferente; ao sol, às montanhas, às azenhas e moinhos; aos alvos das barracas de feira; às canções, bonecos e figuras populares… (veja-se, por exemplo, Canção Popular - a Russa e o Figaro, c. 1916).29 Obras finais Canção Popular - a Russa e o Figaro, c. 1916, óleo sobre tela, 80 x 60 cm
Regressa a Portugal após tomar conhecimento da eclosão da 1ª Guerra Mundial (1914-1918): "este virar de página vai transtornar definitivamente os seus projetos e fechar para sempre o seu livro de viagens". Isolado no norte do país, remetido para uma zona periférica de um país já de si periférico, esse isolamento é apenas mitigado pelo intercâmbio com Eduardo Viana, com Sonia e Robert Delaunay (então a residir em Portugal), e por brevíssimos contactos com elementos do chamado grupo futurista português. Vive esses últimos anos – o seu período de "maior energia e criatividade individual" –, num frenesim criativo, sonhando com a participação em mostras internacionais (que nunca se concretizam) e com o regresso, sempre adiado, a Paris. "Neste trabalho, sabiamente manipulador de uma memória seletiva, estão presentes os sinais de maturidade do artista na escolha do seu caminho. Mas é um caminho solitário e desamparado". E essas obras notáveis, onde desenvolve pesquisas consonantes com a de autores máximos das vanguardas da época – dos cubistas aos membros da vanguarda russa –, ficarão praticamente esquecidas da historiografia internacional da arte.31 Os últimos trabalhos de Amadeo, datáveis de 1917, "são o núcleo mais consistente e poderoso da sua afirmação como artista". Nestas obras reforçam-se as associações inesperadas, alógicas, "ao mesmo tempo que se adensam e complexificam os processos técnicos, na espessura e materialidade das tintas misturadas com areias e outros agregantes, nas colagens, nos trompe-l’oeils e suas simulações".32 Partindo de um princípio gerador baseado na fragmentação cubista, irá integrar na pintura elementos iconográficos típicos desse movimento (dos instrumentos musicais à palavra escrita), fragmentos apropriados da vida real (madeira, espelhos, ganchos de cabelo, etc.), representações de partes do corpo ou de produtos contemporâneos produzidos industrialmente (como uma máquina registadora), e formas totalmente abstratas 33 … Essa diversidade aparentemente incongruente é gerida de forma magistral, "num jogo combinatório poderoso e de uma energia plástica rara" 32 que coloca essas obras a par das pinturas mais notáveis suas contemporâneas.34 Embora a "notoriedade do seu percurso expositivo e […] integração no contexto internacional dos diálogos de vanguarda" 4 o coloquem no centro da revolução que atravessou o mundo das artes nas primeiras décadas do século XX, a origem de Amadeo num país pequeno e periférico, a sua morte prematura e inconstância estilística, "camaleónica" 35 , criaram sérias dificuldades ao seu reconhecimento. Mesmo em Portugal, depois da sua morte ocorreu um longo hiato até que a sua obra merecesse a devida atenção; e apenas em 1983, com a inauguração do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, se tornou finalmente possível um acesso real e permanente a obras de referência como Título desconhecido (Entrada), ou Título desconhecido (Coty), 1917.36 Rescaldo 1922 – São expostas as 3 pinturas (legado da coleção de A. S. Eddy) em Chicago - The Art Insitute of Chicago. A revista Contemporânea (1915-1926) reproduz um desenho de Almada em hors texte, no seu n.º 6 (Dez. 1922). 1925 – Exposição retrospetiva de Amadeo na Galerie Briant-Robert, Paris. O 1º Salão de Outono, Lisboa, inclui uma pequena homenagem retrospetiva ao pintor. 1935 – Criação do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, SPN, a atribuir anualmente no Salão de Arte Moderna. 1953 – Inauguração da Sala Amadeo de Souza-Cardoso na Biblioteca-Museu Municipal de Amarante. Incorporação de 5 pinturas no Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa. 1956 – Exposição antológica na Galeria Alvarez, Porto. 1957 – É editada a primeira monografia sobre Amadeo, da autoria de José Augusto França.37 1958 – Exposição retrospetiva na Casa de Portugal, Paris. 1959 – Incorporação da pintura Les Cavaliers no MNAM, Paris. Exposição retrospetiva, Palácio Foz, Lisboa, e no Museu Nacional Soares dos Reis, Porto.38 Representação de Amadeo na V Bienal de S. Paulo, Brasil. A revista Pirâmide (1959-1960) reproduz o estudo "Farol Bretão", no seu n.º 2 (Jun. 1959). 1968 – Aquisição das 5 primeiras obras de Amadeo pela Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 1969 – Comemorações do Cinquentenário da morte de Amadeo, Galeria Bucholz, Lisboa. Exposição das aquisições da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 1983 – Inauguração do Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; obras de Amadeo integram a mostra permanente do Centro. 1987 – 1887-1987 Centenário do nascimento de Amadeo de Souza-Cardoso, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 1991 – Exposição no âmbito da Europália, Bruxelas. 1998 – Fundação Juan March, Madrid. 1999 – At the Edge: A Portuguese Futurist, Amadeo de Sousa-Cardoso, The Corcoran Gallery of Art, Washington D.C. e The Arts Club of Chicago, EUA. 2001 – Amadeo de Souza-Cardoso: um pioneiro do Modernismo em Portugal, Museu do Chiado, Lisboa. 2006 – Amadeo de Souza-Cardoso: Diálogo de Vanguardas, Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. Sob a coordenação científica de Helena de Freitas, a Fundação Calouste Gulbenkian publicou, em colaboração com a Editora Assírio & Alvim, as seguintes obras de referência: Freitas, Helena de – Amadeo de Sousa-Cardoso: Fotobiografia [Catalogue Raisonné]. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007. ISBN 978-972-635-192-4 |
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Source | "Casa de Manhufe" kitchen - Amadeo Souza Cardozo painting |
Author | Pedro Ribeiro Simões from Lisboa, Portugal |
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